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Vamos falar sobre cocô?

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Esses dias o Ben fez um cocô meio-roxo: a metade esquerda era verde-tom-normal-de-cocô, e a metade da direita era roxa.

Eu contei tantas vezes essa história na última semana que me senti na obrigação de compartilhar por aqui também. É que foi a semana da beterraba aqui em casa! O primeiro cocô dessa semana foi assim: meio-roxo!

Está comprovado e contra fatos não há argumentos: cocô de bebê é o assunto predileto de 14 a cada 10 mães.

Mas por quê raios essa fixação sobre o bolo fecal dos pequenos? Eu sempre achei que fosse intriga da oposição essa história de que mães adoram falar de cocô, até me pegar contando inúmeras vezes as mesmas histórias sobre cocô.

Ou mostrando imagens de cocô. Como essa:

20131005-092422.jpg

A verdade é que a nossa relação com o cocô, depois que viramos mães, fica mais séria do que a nossa relação com o cabelo na era pré-mãezistica. Dele depende se nosso dia vai ser bom ou ruim, se os planos vão ou não dar certo, se vamos ou não ficar tranquilas.

Quer ver uma mãe feliz, é só dizer que a fralda de seu bebê está suja. Rola até uma comemoraçãozinha!

Quando são recém-nascidos, por exemplo, a falta de cocô por um ou dois dias já é motivo para uma ligação de emergência para o pediatra. Quando na verdade nada mais é do que a natureza sendo perfeita e o bebê absorvendo todo o leite materno. (Nessa fase é normal ficarem até 10 dias sem cocô!)

A ausência do cocô remete às temidas cólicas, o que tira qualquer mãe e pai do sério! Felizmente não tivemos esse problema por aqui.

À medida que seu intestino vai ficando maduro, a frequência dos cocôs vai diminuindo. Aqui tomamos um susto quando, do nada, o Ben passou a fazer só um cocô por dia (lá pelos 3 meses e meio).

E então chega a introdução alimentar, e a nossa relação com o cocô muda completamente. Primeiro que só aí nos damos conta de como era cheiroso o cocô de leite materno! Hummmm… O cheiro adocicado do cocô de LM! (Então eu lembro que nem me despedi do ultimo cocô de leite materno do Ben…)

Mas aí eles começam a nos presentear com cocôs durinhos e consistentes. Daqueles que dá pra jogar inteiros na privada. E quase não sujam a fralda nem o bumbum. Dá até pra voltar a cogitar o uso das fraldas de pano, tamanha é a facilidade de lidar com esses lindos cocôs!

Aliás, é incrível a capacidade que o cocô tem de nos colocar caraminhola na cabeça. Se fazem ou não fazem cocô, se sai duro, mole ou com pedaços, precisamos saber se é normal, ou se fizemos alguma coisa errada.

Um cocô pode denunciar, inclusive, se a família consegui ou não segui a rotina certinho:

  • Cocô durinho, com formato de cocô e cores diversas: família seguiu a rotina.
  • Cocô pastoso, verde, e ultra fedido: o dia dessa família foi uma bagunça e o bebê pulou as refeições e passou o dia a base de leite materno.

Enquanto eu comecei a escrever esse post, o Ben estava havia dois dias sem nos presentear com seus cocôs diários. Eu já estava ficando ansiosa, a cada troca de fralda eu esperava um cocô, ou perguntava pro papai ou pra vovó se tinha cocô. Já estáva até me perguntando oq ue foi que fiz pra merecer isso. E quando terminei o post, pimba! Tinha uma fralda recheada para trocar!


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